sexta-feira, novembro 29, 2002

terça-feira, novembro 26, 2002

Diretamente da série "Today's Perfect Soundtrack":

I Will Not Forget You
Sarah McLachlan/Darren Phillips

I remember the nights I watched as you lay sleeping
Your body gripped by some far-away dream
Well, I was so scared and so in love then
And so lost in all of you that I had seen

But no one ever talked in the darkness
No voice ever added fuel to the fire
No light ever shone in the doorway
Deep in the hollow of earthly desires

But if in some dream there was brightness
If in some memory, some sort of sigh
And flesh be revived in the shadows
Blessed, our bodies would lay so entwined

And I will...Oh, I will not forget you
Nor will I ever let you go
I will...Oh, I will not forget you

I remember how you left in the morning at daybreak
So silent; you stole from my bed
To go back to the one who possesses your soul
And I, back to the life that I dread

So I ran like the wind to the water
"Please don't leave me, again", I cried
And I threw bitter tears at the ocean
But all that came back was the tide

quarta-feira, novembro 20, 2002

I dream of fire when you're touching my hand
But it twists into smoke when I turn on the lights

sábado, novembro 09, 2002

every now and then I get a little bit
nervous that the best of all the
years have gone by

sexta-feira, novembro 08, 2002

"(...) Todo mundo sabe que paixão não satisfeita dói. Mas poucos sabem que a paixão só existe se não for satisfeita. A paixão é um desejo de posse que, para existir, não pode se realizar. Como a fome: depois do almoço a fome acaba...
Paixão é fome. Ela só floresce na ausência do objeto amado. Mais precisamente, ela vive da ausência do objeto amado. Não se trata de ausência física, o objeto amado distante, longe. A dor da ausência física tem o nome de saudade. Saudade tem cura. A saudade é curada quando o objeto volta. A dor da paixão é diferente. Não tem cura. A saudade do objeto amado, mesmo quando ele está presente, é o perfume caracterísico da paixão. (...)
O que caracteriza o olhar apaixonado é que ele percebe, no rosto da pessoa amada, essa ausência que se anuncia e essa despedida pronta a cumprir-se."
- Rubem Alves ("Aos apaixonados..." in Retratos de Amor, p. 71)

ps.: como diria Timê sobre um outro velhinho: "Queria que fosse meu vovôzinho!"

domingo, novembro 03, 2002

Você
As coisas que você me levou não foram poucas. As tardes vendo tv (quase não tenho visto mais). Andar pela cidade que não é minha mas se tornou minha segunda casa. Os planos para o futuro mais próximo e também para o mais distante. Algumas bobagens que se tornavam especiais: pizza em casa, filmes no cinema ou no vídeo, McDonald's e os infinitos pequenos hábitos de nós dois. Me levou também o chão, e as músicas que não posso mais ouvir sem um aperto no coração. Tudo o que eu não posso fazer sem ter você.
O que você me deixou não fica atrás. Sentir o coração bater com força, de alegria ou medo. Saber que alguém que não tem o meu sangue se preocupa comigo desde quando acorda até a hora de dormir – e por vezes durante o sono. Que é capaz de amar em mim o que eu acho sem-graça ou feio. Que existe no mundo pelo menos uma pessoa a quem eu pude confiar os segredos que se pudesse esconderia até de mim mesma. E, principalmente, saber que é possível, sim, existir alguém que alivie de um jeito inexplicável a solidão que é viver nesse mundo.
É por essas e tantas outras coisas que um lugar no meu coração vai ser sempre seu.

Postado por Kamille Viola às 3:01 AM
You're in my mind all of the time
I know that's not enough
If the sky can crack there must be someway back
For love and only love
...Electrical Storm
e no winamp, finalmente, 'Cantada' com a Adriana Calcanhoto...